Por questões genéticas e evolutivas, as mulheres tendem a acumular gordura subcutânea, principalmente nos quadris e mamas para proteger a sobrevivência da nossa espécie. No entanto, esse tipo de gordura é o mais resistente à quebra para gerar energia.
Como se tudo isso não fosse o suficiente, sofremos com uma categoria de substâncias que talvez você nunca tenha ouvido falar: os disruptores endócrinos, que também podem ser chamados de xenobióticos.
Desde a Revolução Industrial, a população está sendo exposta ao aumento exponencial de diversos compostos químicos. Ao entrar no nosso corpo, eles agem como se enviassem uma falsa mensagem e alteram hormônios (tireoidianos, cortisol, testosterona e alguns hormônios relacionados ao apetite).
Isso pode levar uma pessoa comer mais do que ela precisa, descontrole do apetite ou mesmo apresentar maior desejo por doce e gordura. Essas substâncias também podem alterar a quebra de gorduras para gerar energia.
Os xenobióticos são facilmente estocados no tecido adiposo (nossa gordura que reveste o corpo para proteção térmica) e entram no nosso organismo pela ingestão de carnes gordas (até de peixes, como o salmão) e pesticidas e agrotóxicos.
“É difícil não consumir essas coisas hoje em dia!” Verdade, a boa notícia é que se o seu corpo estiver equilibrado, os xenobióticos são fáceis de serem eliminados.
O que evitar para absorver o mínimo possível de xenobióticos?
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Carnes não orgânicas – eles estão nos suplementos adicionados à ração do gado (soja transgênica também).
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Drogas e anabolizantes.
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Pesticidas.
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Plásticos e seus subprodutos.
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Cosméticos que contém ftalatos.
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Bisfenol A (presente no revestimento de comida e bebida industrializada)
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Produtos industrializados em geral.